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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

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Razões para Iniciar Agora seu Marketing Pessoal

A necessidade da gestão de carreira e da implantação de um plano de marketing pessoal está se tornando uma unanimidade. A maioria dos profissionais que temos conversado, sejam professores universitários, executivos ou empresários, concorda com a importância de se ter um plano de marketing pessoal para gerir suas carreiras. No entanto, apesar disto, poucos são aqueles que realmente conseguem transformar esta convicção em uma atitude prática.

Em função da falta de ação de muitos profissionais, resolvemos apresentar uma série de dez razões, todas importantíssimas, para motivar aqueles que ainda não resolveram desenvolver seu plano de marketing pessoal a fazê-lo agora. Já foi dada a largada para a corrida pelas melhores oportunidades de mercado, e quem não se antecipar acabará ficando para trás. Vamos às razões:

  • Razão 1 - um plano de marketing é como uma “receita de bolo” que pode ser elaborado em poucos dias, e seu conteúdo, na maioria das vezes, é formado por idéias práticas e de fácil aplicação, portanto, comece agora!
  • Razão 2 – o tempo corre contra você, quanto mais rápido implantar seu plano de marketing, mais rápido serão os resultados para sua carreira. O que está esperando?
  • Razão 3 – provavelmente você já tem inúmeros concorrentes promovendo suas respectivas carreiras no mercado, e você está ficando para trás. Não espere mais!
  • Razão 4 – marketing pessoal é um hábito, e você precisará de tempo para se habituar com esta nova maneira de agir em sua vida, portanto, corra!
  • Razão 5 – marketing pessoal cria novas oportunidades de negócios, e novas oportunidades de negócios, geralmente, significam mais dinheiro. Então aja agora!
  • Razão 6 – um plano de marketing pessoal pressupõe que você conquistará outros ciclos de amizade, isto certamente dará uma nova perspectiva de prazer e satisfação a sua vida pessoal e profissional. Mexa-se!
  • Razão 7 – o plano de marketing pessoal traz reconhecimento social pelos anos de esforços, estudos e trabalho. O que está esperando, ande!
  • Razão 8 – maior status social é o que obterá com o sucesso profissional conseguido através de seu plano de marketing pessoal. Vá em frente!
  • Razão 9 – a realização de seus sonhos de consumo, de seus sonhos de viagem e de muitos outros sonhos, poderá ser conquistada através do sucesso obtido com o marketing pessoal. Apresse-se!
  • Razão 10 – a realização profissional traz uma sensação superior de satisfação. É como conquistar o cume do Everest, algo inexplicável. Porque você não tenta iniciar agora o seu desafio pessoal? Mas é preciso dar o primeiro passo. Aja agora!

Esperamos que todas estas boas razões tenham conseguido convencê-lo a tomar uma atitude para iniciar seu plano de gestão de carreira, por isto vamos mostrar o que significa este plano de marketing pessoal.

Um plano de marketing pessoal é algo fácil de ser implantado. Na verdade, trata-se de um conjunto de ações e ferramentas que, se utilizados em conjunto, ajudam a promover a carreira de um profissional.

Na primeira parte de um plano de marketing pessoal é preciso desenvolver as competências pessoais do profissional, aqueles atributos que fazem parte de seu comportamento, e que podem ter um impacto positivo em sua atuação profissional. Qualidades como auto-motivação, liderança, criatividade, bom humor, capacidade de produzir conhecimentos, relacionamento interpessoal e sua capacidade de sonhar são os atributos essenciais que precisam ser desenvolvidos e incorporados a sua carreira profissional.

A outra parte do plano de marketing consiste na aplicação de ferramentas para promoção pessoal. Construção de uma rede de relacionamentos (networking), criação de um site pessoal, utilização de cartões de visitas de uma maneira dinâmica, ter um sistema de relações públicas pessoal, dentre outras ferramentas, certamente ajudarão a promover sua carreira e sua imagem no mercado de trabalho.

Estes conceitos e ações precisam estar “amarrados” em um planejamento coerente, ou seja, ao seu “plano de marketing pessoal e profissional”.

Todos nós precisamos de motivação para realizar alguma tarefa, para enfrentar um desafio e para iniciar alguma empreitada. Implantar um plano de marketing em nossa vida pessoal e profissional é um desafio. Não sabemos ao certo o que iremos encontrar, certamente viveremos momentos de “pura adrenalina”, seremos colocados diante de situações inusitadas, mas tudo isto se justifica pela sensação de vitória e de sucesso que conseguiremos alcançar ao final desta caminhada. Boa sorte.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

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Design é uma conversa

Tem gente que acha que ele veio para embelezar; tem quem acha que veio para enfeitar. Tem até aqueles – por que não dizer? – que acham que ele veio para atrapalhar. Na outra ponta, tem os que acreditam que o design é uma forma de arte e veio para ser admirado. São poucos, bem poucos, que percebem que sua verdadeira função é conversar.
Conversar? Sem dúvida. Por mais que seja às vezes confundido com uma forma de “arte”, o design é, na verdade, comunicação. O uso de cor, por exemplo, foi feito para aumentar o contraste entre os elementos e, dessa forma, garantir uma hierarquia entre eles. Onde há hierarquia, há uma ordem de visualização em que cada coisa fica em seu lugar. Da mesma forma que títulos, subtítulos e parágrafos em um texto, cores e formas existem em uma composição visual para serem “lidas”. E é exatamente porque essa acontece sempre, e na maior parte das vezes nem é percebida, que ela é tão importante.
A percepção visual tem outra característica bem interessante: ela é instantânea. Ao contrário da comunicação verbal, falada ou escrita, que demanda um tempo, algum tempo, para ser percebida, o design causa reações imediatas. Ninguém gosta de um texto sem lê-lo e poucos precisam de mais do que alguns segundos para achar uma foto, um cartaz, um website, feio ou bonito. E no entanto, quanto mais se olha para uma imagem, mais se percebe. Se ela for suficientemente rica, você pode passar uns dez minutos só olhando para ela, descobrindo novos detalhes, sem notar o tempo passar. Experimente pegar seu texto predileto e ler a mesma página mais do que duas ou três vezes e você perceberá como ele se torna rapidamente chato. Depois da primeira leitura há pouco, muito pouco a se retirar dele.
A linguagem verbal e visual são tão diferentes entre si que o próprio cérebro usa partes diferentes para processá-las. E, no entanto, a maioria das escolas secundárias ensina que desenhos são bobagens e palavras e números, importantes. É uma bobagem tão grande quanto acreditar que só a perna direita é importante. Por essa falha no sistema de ensino ocidental, muito adulto inteligente tem a percepção visual atrofiada e desenha feito uma criança.
Ou pior.
Por isso o design é tão importante. A linguagem visual tem a velocidade e performance adequada para um mundo cada vez mais acelerado, em que as mensagens precisam ser instantâneas. Por ser uma espécie de intérprete do visual, a função do designer é transformar conceitos em formas. Estas devem ser interessantes o suficiente para atraírem a atenção de quem as vê, estimular nele um diálogo em que essas imagens são novamente “traduzidas” de volta em conceitos e idéias – e, finalmente, assimiladas.
Um bom profissional sabe que não adianta nada fazer uma peça que esteja na última moda em Londres se o consumidor não for capaz de entendê-la. Ele sabe que um grid bem estruturado, que tenha formas alinhadas com precisão não é uma frescura, mas uma forma eficientes de comunicar com clareza a estrutura da página. E essa estrutura deve sustentar a própria estrutura do discurso. Quanto mais proporcional, harmoniosa e equilibrada ela for, melhor será recebida. Mesmo que seu leitor seja analfabeto em design, perceberá automaticamente que as coisas ali estão arrumadas, portanto devem ser fáceis de usar. As grandes marcas sabem muito bem disso – e usam o design em tudo, até (e principalmente) nos materiais que têm pouco ou nenhum glamour, como os manuais de instruções.
Um bom profissional de artes visuais, seja ele pintor, fotógrafo ou designer, costuma planejar uma rota clara para o olhar de quem vê suas peças. Sem ser percebido, ele pega o espectador pela mão e o guia através de sua composição, sem esforço. Como um grande DJ, que alterna timbres e sons a noite toda sem que a pista perceba a transição. E como o DJ, por mais que domine sua arte, ele precisa conhecer muito bem o público e seus gostos – e responder a eles.
Como eu disse no começo desse texto, é uma conversa. Não é?
maio de 2008 – revista Webdesign nº53

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

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ESTÉTICA DA CRISE

No ultimo ano, temos ouvido falar sobre crise financeira, recessão, aumento dos juros, grande empressas abrindo falência, milhares de pessoas sendo demitidas, o mundo se tornando um caos. Mas o que isso tem haver com nosso dia-a-dia? como isso tem afetado a mesa do consumidor? e como isso tem influenciado nas diversas áreas da nossa vida, na arquitetura, na produção de bens de serviço. E como ponto principal, como tem afetado na estética e no cotidiano de nossas vidas. Para entendermos melhor, temos que entender como surgiu a tão falada crise econômica.
Tudo começou com a crise imobiliária dos EUA. Essa crise começou por lá porque os bancos estavam oferecendo uma quantidade muito grande de crédito imobiliário, o que acabou incentivando por demais o setor. O problema é que os bancos não faziam um estudo decente sobre as possibilidades financeiras dos clientes, achando que bastaria cobrar juros mais altos para se protegerem da inadimplência e aumentar os lucros. Só que o tiro saiu pela culatra.
Existia muito crédito na praça, os americanos foram às compras felizes e contentes porque estavam adquirindo a sua casa própria. Só que com isso o preço dos imóveis subiu muito e chegou ao ponto que alguns que originalmente valiam US$80 mil estavam sendo vendidos por US$200 mil. Porém, essa alegria não durou tanto, incoformados com os altos preços dos imóveis e dos juros, os americanos param de pagar os bancos. Mas isso ainda não é o maior problema, o problema é que essa situação não aconteceu apenas em alguns casos isolados, aconteceu em massa. Com a grande inadiplência, parou de circular dinheiro nos grande bancos, para a realizãção de outras atividade financeiras. faltando dinheiro, faltava tambem investimento.
Surge então o monstro chamado RECESSÃO, quando há uma grande diminuição no crescimento econômico de uma determinada região ou país. Os resultados são devastadores e incluem a diminuição do salário dos empregados, redução da produção e da oferta de serviços, desemprego etc.
e o que aconteceu?
  1. Várias empresas brasileiras possuiam ativos estrangeiros que perderam muito do seu valor de mercado. Assim, estão mais cautelosos sobre os seus investimentos externos.
  2. Como essas empresas não estão fazendo bons investimentos externos, buscam fazer melhores investimentos aqui no Brasil. Isso significa que elas estão aumentando os juros do crédito para assegurar bons rendimentos nos seus ativos e compensar a falta de rendimento e o prejuízo dos ativos externos.
  3. Com os juros do crédito mais altos, os brasileiros vão diminuir o consumo de bens duráveis e muitas vezes, até mesmo de bens não duráveis. Isso pode vir a causar uma recessão em um futuro próximo.
  4. Como até meados de 2008, as montadoras estavam tendo um volume recorde de vendas, sua produção aumentava cada dia mais até que chegou a crise. Com o crédito a juros mais altos, a quantidade de veículos sendo em oferta diminuiu consideravelmente.
Bem isso tudo reflete diretamente na nossa vida. E onde a estética nisso tudo? Bem lá vamos nós para a nossa analise...
A recessão o mundo causou mudanças na forma como britânicas, japosenas, americas e outras mulheres pelo mundo consomem roupas, acessórios e artigos de luxo, há uma busca maior pela qualidade do produto e não pela quantidade.
Buscasse uma peça, de valor mais elevado, que combinada com artigos mais baratos, ou que as consumidoras já tenham no guarda-roupa. Além disso, estão aproveitando a enorme gama de opções mais em conta como brechôs, "pinxinxas", lojas varejista e outras; para fazerem suas compras.
“O número de versões baratas de peças de marcas famosas, lojas de desconto e também liquidações tanto nas ruas quanto na internet é tão grande que as pessoas não estão realmente enfrentando problemas para adaptar suas compras às suas novas circunstâncias financeiras”, disse Mullen.
O professor de Marketing e Psicologia do Consumo da University of Wales Institute Paul Buckley concorda. “Com a crise, se tornou socialmente aceitável fazer compras em lojas mais baratas, para as quais muita gente torceria o nariz antes da recessão”, disse Buckley.
Esse fenômeno, chamado “trading down” (trocando para baixo, em tradução-livre) também pode ser observado no mercado de artigos de luxo, que no passado havia escapado sem grandes arranhões de outras crises financeiras.
Mullen acrescenta que as compras de luxo costumam ser planejadas com antecedência e são as primeiras a ser cortadas quando o orçamento aperta. Mas ele diz que isso não quer dizer necessariamente que os consumidores estão abandonando completamente essas compras, mas em muitos casos procuram lojas que oferecem parcelamentos ou opções mais em conta.
Deixado de lado produtos de luxo, os consumidores estão atrás de pechinchas, com as buscas por “cupons de desconto” tendo aumentado 65%.
Bem, o que isso tem haver com arquitetura? Quase nada, na verda o que me interessa é o conceito da Estática da Crise, como nós seres humanos totalmente adaptáveis, conseguimos viver em meio a uma crise, que começou no do outro lado do globo, atingindo de cheio nosso cotidiano. Como vamos usar nossa criatividade, para mundar para sempre buscar inovar, sem gastar muito.
Nós arquitetos estamos presos diretamente a isso. Num ambiente onde a imagem tem um papel fundamental, onde a linguagem visual é uma arma fundamental. Temos que aprender com a moda, a usar o diversos produtos, usando meio para equilibra-los e da melhor forma atender nosso cliente. Esse estética que está refletido no dia a dia, está nas ruas, estampadas em nossas roupas, em nosso modo de falar. A crise, recessão palavras que nos causam medo, mas não podem fazer a gente parar de produzir.
A moda, parece simples, mas eu creio pode ser um ponto caminho para se pensar a arquitetura. Sendo essa também uma forma de se expressar a Estética e suas diversas formas de linguagem. Bem paro por aqui, no inicio da minha compreensão sobre a ESTÉTICA DA CRISE. Sei que ainda vai dar bastante pano para manga... na minha analise, sobre o mundo louco da semiótica... e tentar me debruçar nos ensinamento de Charles Pierce. Abraço a todos

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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A Evolução da Linguagem Visual









Quem não lembra de comerciais de Tv, como o da Caloi, da Batom, da Coca-cola? Comerciais que marcaram minha vida, como de tantas outras pessoas que viveram durante os anos 80 e 90. Sinto-me um pouco velho ao pensar nestas propagandas, pois realmente o tempo passa para todo mundo. No entanto isso mostra quanto marcas importantes duraram por tanto tempo em nossas vidas. E pensando um pouco mais atrás, vejo comercias e campanhas publicitárias que já tem bem mais que meus vinte e pouco anos.

O tempo passa isso é fato, mas a mágica da linguagem visual, dos apelos visuais ainda perduram até hoje. A Linguagem atraente aos olhos, onde a Imagem torna-se o principal meio de comunicação, deixa bem claro que nós somo rodeados por signos e marcas que mesmo sem querer fazer parte do nosso dia a dia. Quem nunca tomou Leite Ninho? ou uma boa e velha coca-cola? quem não abriu a geladeira e viu que ela era consul? Então é isso a constante trasnformação da Linguagem, e a evolução da espécie.












terça-feira, 29 de setembro de 2009

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Adoração e Louvor


Pator Alexandre Pilar
Além de Grande Amigo e Pastor conselheiro, este homem de Deus, vem tocando o coração de Deus. Não poderia deixar de coloca-lo como o primeiro post, nesta coluna de adoração e Louvor, que vai falar, de várias bandas e ministros que tem levado o amor de Deus, através do Louvor.
Este grande homem de Deus, tem no seu primeiro CD Loucomotivo da Cruz, um grande instrumento para abençoar vidas. A canção Livre, vem como um ato profético em nossas vidas, ropendo as cadeias que nos prendem. O Pastor esteve em Belém recentemente por duas vezes, e abençoou grandemente a nossas vidas. E creio que algo muito grande ainda vai acontecer através da vida deste grande servo do Senhor.

Quer conhecer muito mais deste Ministério, ai estão os contatos:
www.myspace.com/loucomotivodacruz


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

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RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR




Residência Unifamiliar para um condominio fechado e Belém.

Descrição:
1º PAVIMENTO: 173.39m²
2º PAVIMENTO:130.47m²
ÁREA TOTAL: 303.86 m²

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

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Palacete Bibi Costa



















No século XIX, com o advento da Revolução Industrial, a borracha converteu-se em matéria-prima primordial para a indústria automobilística, na fabricação de pneus, luvas, mangueiras... Sendo beneficiada em paises da Europa como Bélgica, Espanha, e principalmente a Inglaterra, por ser esta a precursora do automobilismo. Com a entrada dos Estados Unidos no mercado do látex e a implantação do processo de vulcanização da borracha que tornava o produto mais resistente ao calor e ao frio.
No ano de 1867 ocorreu a abertura para o tráfego de navios estrangeiros ao longo de toda a bacia amazônica. Era a época áurea, o fausto da borracha que incitava a uma série de lendas a respeito das fortunas dos Barões da Borracha, como por exemplo, de que estes acendiam seus longos charutos cubanos com notas de dinheiro incineradas. Porém, algo mais presente que simplesmente lendas restou daquela época. Belém ainda abriga um riquíssimo patrimônio arquitetônico que remete ao requinte vivido. O palacete Bibi Costa, José Júlio de Andrade ou ainda O Castelinho, como é conhecido por alguns, é uma imponente construção que atualmente abriga a sede da AHIMOR a qual têm submetido o prédio a inúmeras reformas na tentativa de aproximar cada vez mais os detalhes degradados pelo tempo minuciosos e marcantes detalhes da construção original. Em 1904, por solicitação do major Carlos Brício Costa, o renomado engenheiro Francisco Bolonha iniciou a construção do palacete. A conclusão deu-se em 1905 conforme a placa de metal fixada na entrada da residência.
A inauguração data de 21 de junho de 1906, quando este serviu de pouso para o então presidente da República Afonso Pena. Em 20 de abril de 1910 o palacete foi vendido por motivo de falecimento do major Brício Costa. A viúva, a Sra. Anna Mcdowell, vendeu o palacete para o coronel seringalista José Júlio de Andrade, quem mais tempo morou no palacete. Assim como inúmeras lendas foram criadas em torno dos Barões da Borracha, o mesmo aconteceu com o segundo proprietário da residência.
A memória popular acusa José Júlio de Andrade de ter sido um homem muito cruel, que torturava e mantinha escravos encarcerados em seu porão, o que rende até hoje ao prédio a fama de mal-assombrado. Existem casos relatados nos anos em que a Secretaria de Planejamento do Estado era sediada no "Castelinho" de que elevadores se movimentavam e luzes acendiam e se apagavam misteriosamente, até mesmo o próprio Jose Júlio de Andrade chegou a ser visto em meio a mesas e arquivos da Secretaria, decerto que não no horário comercial! Em 1952 o Prédio foi vendido para o comerciante Lauro Ramos por motivo de mudança do casal Andrade para o Rio de Janeiro. Em 1967 o palacete passou para o domínio do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis (DNPVN) sendo logo em seguida alugado para a Secretaria de Planejamento do Estado do Pará (SEPLAN).
Ao adquirir sede própria, a Secretaria de Planejamento devolveu o prédio para a AHIMOR, o órgão que corresponderia ao extinto DNPVN. A AHIMOR vem tentando de todas as maneiras, ao longo destes anos, revitalizar o prédio principalmente no que se refere aos forros de placas trabalhadas de alumínio vindas da França, que foram cobertos por uma camada de tinta uniforme ocultando a riqueza de detalhes que lhes é peculiar, o mesmo em relação às paredes.
Estas não apresentam mais as cores características da Belle-Époque e tampouco os detalhes em madeira de lei que também foram encobertos pela pintura. Todos estes detalhes foram sujeitos a uma meticulosa prospecção para que, após futuras reformas, esta edificação seja de fato um marco na memória da Belle-Époque na Amazônia.